"Quem defende o homossexualismo e a maconha está aqui a serviço de Satanás", disse o auxiliar de informática Natanael da Silva Santos, de 19 anos, que foi à marcha usando calça apertada, cinto de taxinhas e a tradicional franja emo. Enquanto a reportagem entrevistava os jovens, a aposentada Jovelina das Cruzes, de 68 anos, ouviu a conversa e fez uma intervenção. "Vocês estão falando sobre o que não conhecem. Meu sobrinho é gay e é um rapaz maravilhoso. Ótimo filho, muito educado, muito honesto e estudioso. Já o meu filho é machão e vive batendo na esposa, não respeita ninguém, não pára no emprego."
Quando Jovelina virava as costas para continuar a marcha, Natanael, que não se deu por vencido, fez uma observação. "Cuidado, tia. Se o pastor escuta a senhora falando uma coisa dessas ele não deixa mais a senhora entrar na igreja". E Jovelina respondeu. "Igreja é o que não falta por aí. Se me impedirem de ir em uma, vou em outra. Não tem problema."
Sempre defendi o debate democrático, a minha visão de mundo defende a diversidade, onde a beleza está na convivência harmônica entre as diferentes opiniões expressas. Todas as discussões devem levar ao equilíbrio e salvaguardar ao respeito mútuo.
Coloquei o dialogo acima, ocorrido durante a 19ª Marcha para Jesus para servir como um ponto de partida de partida para reflexão:
Será correto as religiões incitarem a violência e a coação de indivíduos, somente pelo fato de terem opiniões e atitudes diferentes das defendidas por eles?
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